De 2010 até à atualidade, as vendas de gadgets e equipamentos de eletrónica de consumo registaram uma perda de 30% em Portugal. Os números foram revelados hoje por Isabel Trigo Morais, líder da APED, durante uma conferência de imprensa realizada, esta manhã, pela associação de empresas de marcas de eletrónica Digital Europe e a Associação Empresarial de Setores Elétrico, Eletrodoméstico, Fotográfico e Eletrónico (AGEFE).
A responsável da APED relaciona a quebra das vendas nas lojas da especialidade portuguesas com a procura registada em sites internacionais, que tiram partido de taxas e impostos mais reduzidos.
Sobre as taxas da cópia privada, Isabel Trigo Morais incorpora a posição da indústria eletrónica que tem vindo a criticar a iniciativa da secretaria de Estado da Cultura: «É uma decisão política, mas não é uma boa prática, porque não favorece os consumidores e a prazo vai ter de ser alterada devido às reformas dos direitos de autor que presidente da Comissão Europeia Jean-Claude Juncker anunciou».