O ministro brasileiro, Aloizio Mercadante, informou na terça-feira que a fábrica da Foxconn que vai produzir iPads em Jundaí, no estado de São Paulo, está pronta para iniciar a produção. Segundo a InfoExame, o ministro afirmou mesmo, durante a audiência da Comissão de Assuntos Económicos que, já em Dezembro vão chegar ao mercado iPads produzidos naquela unidade fabril.
Esta quinta-feira, o governo brasileiro voltou a afirmar que está tudo pronto para que a empresa inicie a produção do iPad da Apple. No entanto, segundo informações confirmadas pelo próprio ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, ainda falta documentação para que a Foxconn possa beneficiar da isenção fiscal relativamente à produção de tablets em território brasileiro.
A fabrica resulta de um investimento 15 mil milhões de dólares (cerca de 10,9 mil milhões de euros) por parte da Foxconn. Investimento que esteve várias vezes em risco de não se concluir. Depois de ultrapassada esta fase mais atribulada, a empresa acabou por confirmar o investimento à presidente Dilma Rousseff que se encontrava em viagem à China.
Inicialmente, a Foxconn contava com um apoio muito maior por parte do governo brasileiro, principalmente do Banco Nacional de Desenvolvimento. O banco acabou por disponibilizar um valor inferior ao esperado, o que não impediu o projeto de avançar.
Atualmente, o projeto depara-se com um outro tipo de entrave: Segundo o iG, o governo brasileiro e a Foxconn ainda não chegaram a acordo em relação ao modelo de contratação de cerca de 100 mil empregados, diretos e indiretos, para as fábricas da empresa no país.
Porém, a Motorola, a Samsung e a SempToshiba (STI) já iniciaram a produção de tablets no Brasil, enquanto são já nove as empresas que viram aprovados os seus pedidos de isenção fiscal para a produção de tablets.
