
O sistema desenvolvido pelos investigadores norte-americanos implicou a instalação de um emissor de infra-vermelhos e foto-detectores que permitem captar os vários feixes e reflexos de luz emitidos, noticia a Technology Review.
Os responsáveis pelo novo modelo de redes sem fio estão convictos de que os infra-vermelhos podem abrir caminho a uma nova geração de Wi-Fi – até porque os infra-vermelhos terão demonstrado capacidade para transmitir dados a velocidades superiores a 1Gbps desde que sejam feitas as devidas adaptações.
Os investigadores lembram que há vários cenários em que os infra-vermelhos podem revelar-se bastante mais eficientes que a transmissão de dados por rádio: comunicações aéreas, hospitais ou sistemas de controlo, cujos dispositivos e sistemas de comunicação não podem sofrer interferências das comunicações de rádio.
Nas casas dos consumidores, as redes de infra-vermelhos também podem ser uma mais-valia – especialmente para a criação de canais de transmissão de vídeo de Alta Definição (HD).
Apesar de seis a 14 vezes mais rápidos que o actual Wi-Fi, os infra-vermelhos têm a limitação de não poder passar por paredes e outros obstáculos opacos.
Em contrapartida, as redes de infra-vermelhos tem a vantagem de ser um sistema de comunicação mundialmente "desregulado", que qualquer empresa pode explorar por livre iniciativa.