A informação parece contraditória, mas foi a conclusão a que chegou este estudo. O Honeynet Project, uma entidade sem fins lucrativos, analisou 300 mil URLs em Maio deste ano, usando os browsers Internet Explorer 6 SP2, Firefox 1.5.0 e Opera 8.0.0. A conclusão é a seguinte: o Firefox registou duas vezes mais vulnerabilidades que o IE. Mas não se registou nenhum ataque ao Firefox, enquanto o IE foi invadido quase 200 vezes. O Opera foi o navegador Web que apresentou o menor número de falhas e, como o Firefox, não sofreu nenhuma invasão. Os investigadores acreditam que a explicação para a aparente contradição entre os números do IE e do Firefox esteja no lançamento mais rápido de correcções para o browser da Fundação Mozilla e a rapidez com que os seus utilizadores os instalam. Isto porque, em média, os utilizadores do Firefox tendem a ser mais conscientes dos riscos que os do IE. Estes, por incluir muitos leigos, possivelmente demoram mais tempo a instalar as correcções de segurança. Esta suposição faz sentido. Os investigadores destacam que a instalação de correcções representa, sem dúvida, um procedimento eficaz de segurança. Neste estudo, uma versão do IE6 com todos as actualizações visitou 2289 sites maliciosos sem sofrer nenhum dano. Vale a pena referir que
este estudo foi feito em Maio e não usou as versões mais recentes dos browsers: Internet Explorer 7.0, Firefox 2.0.0.6 e Opera 9.23.
Estudo: Firefox mais vulnerável, mas Internet Explorer mais atacado
Um estudo da Honeynet Project descobriu mais vulnerabilidades no Firefox, porém o Internet Explorer (IE) sofre muito mais ataques.
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