O Second Life tem mais de três milhões de perfis de utilizadores registados, bem como sua própria economia e moeda. Dezenas de empresas criaram aí representações, incluindo a Reuters, IBM e General Motors, na expectativa de se promoverem entre cibernautas. Mas a TMP é a primeira empresa a definir um serviço de recrutamento real no Second Life, disse, à agência Reuters, Louis Vong, vice-presidente de estratégia interactiva da empresa. Até agora, recrutamento no mundo virtual era limitado apenas a vagas de empregos também virtuais. «Muitas empresas gastam dinheiro em feiras de empregos em centros de convenções ou em hotéis», disse Vong. «Estamos a dizer que podemos fazer tudo isso no Second Life.» A área da TMP dentro do mundo virtual permitirá que clientes façam eventos de recrutamento e construam réplicas virtuais dos seus escritórios. O avatar de um recrutador real entrevistará avatares de candidatos usando a tecnologia de mensagens instantâneas. A TMP informou que vai fazer análises dos candidatos antes de marcar entrevistas para ter certeza de que as pessoas são quem elas dizem que são. «Com esta estratégia, a empresa recebe currículos reais, bem como endereços de e-mail e a hipótese de promover a sua marca entre uma audiência sofisticada de cibernautas com idades entre os 18 e os 44 ano», informou a TMP.
Empresas vão contratar a partir do Second Life
A agência interactiva TMP Worldwide, especializada em recrutamento, vai permitir que as empresas realizem feiras de emprego e entrevistem potenciais novos funcionários no espaço da agência no mundo virtual do Second Life.