Depois de ter sido considerado um "ovo de Colombo" da Net com mais de um milhão de visitas diárias, o Chatroulette está em vias de se tornar um portal pouco recomendável com a proliferação de exibicionistas e pessoas com comportamentos menos corretos que usam as videoconferências para mostrar os genitais ou apenas importunar os outros utilizadores que surgem aleatoriamente no ecrã.
De acordo com o TechCrunch, Ternovsky terá sido convencido pelos investidores que o levaram da Rússia para Silicon Valley (EUA) a tentar criar mecanismos de filtragem e/ou censura de pessoas com comportamentos considerados abusivos.
Atualmente, está a ser ponderada a inclusão de tecnologias que permitem analisar, em tempo real, as imagens apresentadas em videoconferência e detetar se alguma parte íntima de um utilizador está a ser mostrada.
Outra das alternativas em análise é a suspensão de utilizadores com maior número de "abandonos rápidos" (ou skipados) – uma estatística que poderá ajudar a detetar cibernautas com comportamentos considerados abusivos pela comunidade.
Para o Chatroulette, é uma questão de sobrevivência: ou o portal se torna num local socialmente aceite, ou fica associado ao lado negro da Web e passa ao lado de um futuro promissor.
***Este texto foi escrito ao abrigo do novo acordo ortográfico***