O estudo da empresa de segurança SentryBay teve por ponto de partida uma base de dados que analisa os pacotes de informação pessoal que têm sido transaccionados, no "mercado negro" virtual, junto de piratas e afins que pretendem dar o golpe recorrendo à falsificação de identidades.
A base de dados, que contém informação de mais de 40 milhões de internautas, permitiu apurar que há, pelo menos, 4111 empresas que gerem sites legais que terão acabado por encaminhar os dados dos clientes para outras entidades.
Em entrevista ao V3, Marcus Whittington, director-geral da SentryBay, lembra que algumas empresas podem ter ganho o direito a transaccionar esses dados, através de contratos que nem sempre são elucidativos. "Os dados podem não ser vendidos directamente, mas, eventualmente, acabam nas mãos dos criminosos", conclui o responsável da SentryBay.