Esta tarifa só será aplicada quando o remetente quer certificar-se de que a mensagem chega ao destinatário e não é barrada pelos filtros electrónicos de spam. Os remetentes que não pretendam enveredar por este serviço podem continuar a enviar mensagens – simplesmente, não terão a certeza de que estas passam os filtros das caixas de correio geridas pela AOL. A AOL justifica esta iniciativa como forma de reduzir o volume de correio electrónico não solicitado. Também o Yahoo já informou que está interessado em adoptar uma medida similar. Pelo contrário, 50 organizações activistas – entre elas, a Democratic National Committee, Electronic Frontier Foundation, Friends of the Earth e MoveOn – discordam desta medida e apresentaram recentemente uma carta aberta à AOL, lembrando que a aplicação de tarifas ao e-mail é uma ameaça à Internet aberta e livre. De acordo com a BBC, a AOL reviu os termos do projecto e dispôs-se a não cobrar pelo envio de e-mail a organizações sem propósitos lucrativos. O que não terá sido suficiente para alcançar um acordo entre as partes. As 50 organizações activistas reúnem mais de 15 milhões de norte-americanos – três milhões dos quais clientes da AOL.
Protestos contra a aplicação de tarifas ao envio de e-mail nos EUA
O projecto está a ser estudado pela AOL e já gerou o protesto de 50 organizações não lucrativas. O maior servidor de acesso à Intenet norte-americano está a trabalhar, desde Fevereiro, com a Goodman na aplicação de tarifas de 0,25 cêntimos de dólar a 1 cêntimo de dólar a cada mensagem enviada.