Foi na WWDC que começou ontem que a Apple mostrou ao vivo a nova versão do Mac Pro. Nenhum dos presentes se pode aproximar do computador, mas puderam ver ao longe a máquina a processar streams de áudio Logic e projetos de Final Cut Pro X em 8K sem dificuldades. Estas máquinas não se destinam ao comum dos mortais, nem mesmo a todos os utilizadores profissionais. O Mac Pro novo vai poder ser encomendado com processador Intel Xeon com até 28 núcleos, até 1,5 TB de RAM e duas gráficas Radeon Pro Vega II Duo.
O modelo deste ano é inspirado na versão pré-2013 do Mac Pro: torres grandes de metal, com pegas no topo e com grrandes capacidades de expansão. A nova versão tem muitos buracos que cumprem uma finalidade estética, mas também funcional ao melhorar a circulação do ar e permitir um desempenho silencioso.
No topo da caixa, encontramos o botão de power e duas portas USB Tipo-C Thunderbolt 3. Por baixo, os utilizadores vão poder encastrar rodas para melhorar o transporte.
A Apple mostrou o Mac Pro emparelhado com um monitor também de topo de gama, o Pro Display XDR de 32 polegadas e que custa cinco mil dólares. Também neste periférico se optou por colocar muitos buracos na traseira, numa opção estética que não reune consenso. O monitor tem um painel de 32 polegadas 6K Retina, molduras de nove milímetros, resolução 6016×3384, cor 10 bits, brilho de 1000-nit e um rácio de contraste de 1000000:1.
O Mashable esteve presente na conferência e revela que o Display XDR consegue mesmo aguentar os 1000 nits de brilho indefinidamente, pelo que o utilizador vai ver completamente a imagem e o vídeo como deve ser. Para conseguir este brilho, a Apple revela que usou 576 LEDs azuis para iluminar os pixéis e que teve de aplicar alguma engenharia complexa com folhas de correção de cor e placas difusoras.
O Mac Pro tem preços a começar nos seis mil dólares, o monitor começa nos cinco mil dólares, mas a base de suporte é vendida à parte e custa mais 900 dólares.