As vendas dos mini-PC como é o caso do Intel NUC, do futuro Chromebox da Asus, do Gigabyte Brix Pro ou do Lenovo M93p Tiny passaram de residuais em 2012 para quase um milhão de unidades em 2013. Esta evolução leva a Intel a acreditar que esta poderá ser a franja do segmento de PC que deve estar em alta nos próximos tempos.
Estas máquinas são frequentemente usadas para empresas, gamers e sistemas de HTPC (Home Theater PC). Os utilizadores optam pelo formato micro ATC ou mini ITX porque conseguem, com um preço reduzido, obter bons desempenhos, explica o ArsTechnica.
Lisa Graff, a vice-presidente da Intel para o segmento de PC, explica que o crescimento nos mini-desktops e também nos all-in-one tem sido «incrivelmente forte». O consumo energético reduzido e o tamanho pequeno tornam estas máquinas indicadas também para sistemas de HTPC. No entanto, o setor que mais procura os mini-desktops é o empresarial. As máquinas são fácil de abrir para reparação e expansão das capacidades e não implicam a renovação dos monitores (como é o caso dos all-in-one). Graff explica que tem clientes a pedir 20000, 40000 ou 60000 unidades de cada vez.
Os mini-desktop beneficiaram também da evolução do desempenho: o NUC Haswell hoje tem exatamente a mesma CPU que existe no MacBook Air ou em outros ultrabooks. Mesmo as unidades que não têm processadores tão poderosos têm tido crescimento.
Mesmo que atinjam as 1,5 milhões de vendas em 2014, como é esperado pela Intel, a franja dos mini-desktop ainda é bastante reduzida no mercado global de PC. A Gartner estimou que em 2013 tenham sido vendidas 268,5 milhões de unidades do computadores de secretária e portáteis.
O Digital Trends mostra que no topo das escolhas dos utilizadores de mini-desktop estão o Falcon Northwest Fragbox e o Alienware X51, duas máquinas procuradas por gamers.
