Cientistas fizeram uma autópsia aos destroços de planeta devorados por estrelas brancas anãs e concluiram que há mais planetas com uma composição semelhante à da Terra do que se acreditava. A análise incidiu em planetas de fora do nosso sistema material e consistiu em avaliar os detroços depois de seis estrelas brancas anãs terem, com a sua força gravitacional, puxado planetas e outros corpos rochosos.
Edward Young, professor na UCLA, que ajudou no estudo que foi publicado na Science, constata que «à medida que encontramos pontos em comum entre os planetas no nosso sistema e aqueles que orbitam em torno de outras estrelas, aumentam as probabilidades de que a vida na Terra não seja tão invulgar», cita a Reuters.
Os primeiros exoplanetas foram detetados na década de 1990, mas são de difícil análise. Com as estrelas brancas anãs, surge outra possibilidade, uma vez que estas acabm por expelir a camada externa e os destroços remanescentes, formando uma entidade extremamente densa e relativamente pequena que representa uma das formas mais densas de matéria do universo. Os planetas à volta podem ser efetados para o espaço interstelar ou ser absorvidos e acabar destruídos, daí o conceito usado pelos investigadores de realizar uma autópsia.
O estado de oxidação das rochas constituiu uma característica fundamental analisada: a quantidade de oxigénio presente durante a formação destas rochas era elevado, tal como o foi durante a formação do material rochoso do nosso sistema solar.
A estrela anã branca mais próxima está a 200 anos-luz da Terra, com a mais distnte a estar a 665 anos-luz.