A FCC (Federal Communications Commission) apresentou o pedido em nome da SpaceX junto do ITU (International Telecommunication Union) como é prática comum nestes casos. A empresa de Elon Musk pretende colocar mais 30 mil satélites a operar entre os 328 e os 580 quilómetros de altitude. O ITU é o organismo que coordena a atividade no espetro para evitar interferências ou más práticas. Com a apresentação do pedido, a SpaceX tem um prazo de sete anos para lançar pelo menos o primeiro satélite dos solicitados e mantê-lo operacional durante 90 dias.
A baixa órbita vai ser um local de concorrência, com Amazon, OneWeb, Space Norway, Telesat e SpaceX a competirem para montar as suas infraestruturas de banda larga. A SpaceX afirmou no passado que pretende oferecer velocidades de gigabits e latências de 25 ms, sem ter adiantado quanto é que custaria o serviço.
O volume de satélites que a SpaceX pretende lançar é impressionante, especialmente se tivermos em consideração que em janeiro de 2019 tinham sido registados um total de 8950 satélites lançados desde 1957, com cerca de 5000 a ainda estarem no espaço e dos quais menos de dois mil se encontram a funcionar, lembra o ArsTechnica.
Por outro lado, o aumento de “população” no espaço pode levar a mais situações como a das últimas semanas quando a ESA teve de atuar e manobrar um satélite seu de forma a evitar a colisão com um satélite Starlink.
A SpaceX pretende oferecer serviços de banda larga desta rede nos EUA e no Canadá a partir de 2020.