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Neste caso em concreto, Elon Musk não quer que este rocket em particular seja reutilizado, dado que foi o primeiro a ir para o espaço e voltar para Terra. A empresa vai correr alguns testes no solo, para se assegurar de que seria possível reutilizá-lo, caso fosse necessário, explica o The Verge.
Durante a noite de ontem, completou-se a missão que tem estado a ser preparada há mais de um ano, com a aterragem do Falcon 9 no Cabo Canaveral, na Flórida. Até agora, ninguém conseguiu fazer com que um foguetão fosse tão longe no espaço e aterrá-lo, sem danos. A Blue Origin, de Jeff Bezos conseguiu uma proeza semelhante com o New Shepard em novembro, mas não atingiu as mesmas velocidades ou distâncias que o foguetão da SpaceX.
A empresa de Elon Musk tentou em janeiro e em abril lançar e aterrar foguetões, mas sem sucesso. Hoje, a aterragem foi mesmo em terra firme e não numa barcaça no mar.
Até ao momento, todos os foguetões usados em missões espaciais são destruídos ou perdidos depois de servirem o seu propósito: levarem cápsulas para um determinado destino. Agora, com esta proeza da indústria, será possível reutilizar os rockets, tornando as missões espaciais mais baratas. A produção de um Falcon 9 está avaliada em 16 milhões de dólares, enquanto o combustível necessário se fica pelos 200 mil dólares.
Veja o webcast completo que a SpaceX preparou sobre esta missão: