A sonda Rosalind Franklin vai partir em busca de sinais de vida em Marte em 2028, mas a Agência Espacial Europeia não vai ficar por aqui e já está a recolher a tecnologia e a preparar a capacidade para o envio de missões mais avançadas em meados da próxima década.
De acordo com um relatório publicado no mês passado, a agência recomenda que a Europa “avance os desenvolvimentos de sondas de entrada guiada e nas tecnologias associadas, evitando becos sem saída à medida que as capacidades progridem”. O objetivo, pelo que se percebe, é conseguir ter tecnologia para pousar uma sonda em Marte com precisão.
A meta está traçada para que em meados da década de 2030 ocorra um lançamento, mas a agência sugere que se comece este trabalho antecipadamente para se obter “elementos necessários para a prontidão tecnológica, cronologias de lançamentos e estimativas de orçamentos” para aumentar as probabilidades de a missão continuar depois de uma reunião importante do organismo, marcada para novembro.
De acordo com a notícia do Space.com, outra razão para esta iniciativa é que o ano de 2035 é o mais favorável para lançamentos na próxima década. As janelas de lançamento para Marte são períodos de poucas semanas que se registam a cada 26 meses devido ao posicionamento relativo dos dois planetas e representam fases em que se consegue fazer o lançamento usando o mínimo de combustível possível.