A descoberta da sonda Lucy é, nome técnico, um par asteroide binário: um pequeno asteroide que tem outro asteroide na sua órbita. O Dinky, que na verdade se chama Dinkinesh, e a sua lua foram desocbertos durante um voo rasante da Lucy. “Um binário era uma possibilidade certamente. Mas não o esperávamos, é muito fixe”, conta Jessica Sunshine, cientista planetária da Universidade do Maryland.
A equipa não esperava fazer qualquer descoberta com este voo rasante, uma vez que a manobra pretendia ser um teste antes de se avançar para os voos definitivos para explorar melhor os asteroides Trojan, em órbita do Sol e perto de Júpiter. Os investigadores queriam saber se a Lucy ia conseguir acompanhar objetos a mover-se extremamente rápido e concluíram que sim.
Sobre o Dinky e a sua Lua, a NASA já revelou publicamente algumas imagens e espera conduzir uma investigação completa assim que receber mais dados. Nesta fase, apenas um terço da informação recolhida foi transmitida para o nosso planeta, noticia o Engadget.
Hal Levinson, cientista do Southwest Research Institute e líder da missão Luxy, confirma que há mais imagens para serem lançadas e que a forma do segundo asteroide é “realmente bizarra”. Os investigadores estimam que cerca de 15% dos asteroides próximos da Terra têm um pequeno asteroide a acompanhá-los.
A Lucy vai continuar a sua missão e deve fazer contacto com os Trojans de Júpiter em 2025.