Os topos de gama de ondem podem ser melhores que máquinas de gama média de hoje. De outro modo, componentes topo de gama de gerações anteriores muitas vezes continuam a permitir um desempenho elevado com jogos recentes. Até porque nem sempre o aumento de desempenho entre gerações é muito relevante. Aliás, no que às placas gráficas e processadores gráficos diz respeito – os componentes mais importantes para os jogos –, têm-se visto que as gerações mais recentes trazem, sobretudo, melhores capacidades a lidar com novos efeitos gráficos. Isto significa que, por exemplo, podemos obter, num jogo exigente, uma taxa de fotogramas fluida com uma placa gráfica de duas gerações atrás se desativarmos o Ray Tracing (RT). Este é um exemplo de um efeito gráfico que só se ‘dá bem’ com placas gráficas de última geração. Perder este efeito significa, naturalmente, gráficos menos apelativos em detalhes da imagem, como reflexos na água e nos vidros. Mas um jogo graficamente rico continuará a ter um aspeto muito apelativo mesmo sem RT. E não nos importamos nada de perder este efeito em troca de maior fluidez.
Isto significa que portáteis equipados com uma gráfica de topo de há duas gerações, como uma GeForce RTX 2070 ou 2080, são capazes de apresentar melhor desempenho na maioria dos jogos que portáteis equipados com uma gráfica de gama média de última geração, como é o caso das GeForce RTX 4050.