Alerta, emergência, calamidade, desconfinamento. Em dois meses e meio a ameaça da Covid-19 fechou e voltou a deixar sair gradualmente de casa milhões de portugueses. Muitos ficaram sem clientes e sem trabalho, outros estão suspensos pelo evoluir dos próximos tempos. E agora, como se mete a primeira numa economia em ponto-morto forçado?
É o que fomos tentar perceber na EXAME de junho, que chega este sábado, 30 de maio, às bancas. Num trabalho de mais de uma dezena de páginas, que dá capa a esta edição, procuramos identificar os caminhos ao alcance de Governo, Comissão Europeia e agentes privados para recuperar a confiança e acelerar a retoma, tentando transformar em U ou em V uma curva de recuperação que pode na forma de um L.
Além da análise detalhada a setores como o turismo, a indústria, a restauração e serviços, contamos com os contributos de uma dezena de especialistas em várias áreas da economia nacional para sustentar esse caminho de recuperação, num trabalho que é rematado pela entrevista ao historiador Adam Tooze.
Divulgamos ainda em primeira mão os resultados do estudo anual da felicidade nas empresas, levado a cabo pela Happiness Works e que este ano dedicou parte dos esforços a perceber como reagiram os trabalhadores portugueses ao confinamento da Covid-19. Uma circunstância que nos obriga a utilizar novas tecnologias de trabalho e transmissão remota de conhecimento e que pode levar à transformação da área dos eventos, outro dos temas analisados nesta edição.
Para ler há ainda uma reportagem no interior da fábrica da Nestlé em Avanca, onde testemunhámos como foi possível continuar a produzir apesar da cerca sanitária à porta, no concelho de Ovar. E dois trabalhos sobre como o Grande Confinamento e a Covid-19 estão a condicionar as decisões das agências de rating e a transformar o mundo laboral, com reflexo na comunicação interna e na liderança.
A ambição internacional dos fabricantes portugueses na febre de procura por bicicletas (em particular as elétricas) é outro dos temas da edição, em que também colocamos – e procuramos responder – a uma pergunta: é a disciplina de Economia sexista? E como podem as faculdades ajudar a resolver a baixa representação de género?
O percurso da transportadora Torrestir, as propostas da KPMG para ligar os universos da tecnologia e da liderança e os gadgets que podem dar jeito num escritório agora colocado dentro de nossas casas são outros temas a não perder na edição de junho, já nas bancas (pode ver neste mapa onde é possível comprá-la) ou acessível por assinatura, em formato digital ou papel, através deste link.
Bom desconfinamento (em segurança e com a possível confiança) e boas leituras.