Ainda o caso Pelicot: A filha em ruínas
Não há vídeos que comprovem a violação da filha e, por isso, Caroline ficará para sempre trancada numa espiral de suposições e silêncio
"Je suis Charlie" para sempre?
Por haver sinais de que, dez anos depois, o apoio ao espírito do Charlie Hebdo é mais débil e de que, hoje, se vivem tempos de maior intolerância nas sociedades ocidentais, faz sentido perguntar: até quando estamos dispostos a proclamar “je suis Charlie”?
Gisèle Pelicot, a heroína improvável
Nos últimos meses de 2024, uma mulher francesa de 72 anos tornou-se um ícone do movimento feminista ao converter a sua tragédia individual numa causa coletiva contra a violência sexual
"Será sensato criar algo mais inteligente do que nós, que possa escapar ao nosso controlo e escravizar-nos ou destruir-nos?"
O historiador, que escreveu um dos livros mais influentes deste século, não se cansa de fazer a pergunta mais inquietante para as nossas vidas sobre o crescente poder da Inteligência Artificial. E, embora alguns o acusem de catastrofista, as suas respostas às dúvidas e riscos atuais não deixam de conter uma grande dose de esperança. Assim estejamos todos, enquanto Humanidade, à altura do desafio. Uma entrevista exclusiva sobre a IA, mas também sobre Donald Trump, Elon Musk, o poder dos multimilionários, a situação no Médio Oriente, a evolução do mercado de trabalho, a importância da União Europeia e o papel que Portugal pode desempenhar no atual momento global
"A velocidade a que a reflexão e o conhecimento cientifico são feitos nas universidades ainda é um bocadinho lenta para aquilo que são as necessidades atuais"
O Físico Luís Oliveira e Silva em entrevista à VISÃO
A revolta não pode ser uma arma
Antes de ser transformado num filme de Hollywood, do caso da morte trágica de Brian Thompson já é possível tirar umas quantas lições. A primeira delas é a de que, neste lado do Atlântico, os europeus não podem deixar de valorizar os seus sistemas de saúde, baseados no princípio da universalidade. Mas a segunda também é a de que a revolta, propagada pelas lógicas facilitistas dos algoritmos, não pode ser uma arma
As batatas estão podres?
Arrisco dizer que terá sido a primeira vez que um chefe de governo – não propriamente num ato solene, mas numa comunicação importante, porque inédita, desde logo – terá usado a expressão “à sombra da bananeira”. São só palavras – e palavras, como dizia o outro, leva-as o vento?
Gisèle Pelicot: nome de luta
A força do testemunho da mulher francesa foi de tal ordem que, embora tenha dispensado protagonismos, Gisèle Pelicot acabou por se transformar numa heroína, involuntária, mas uma heroína
Cabo Verde: A ilha da calma e da gentileza
São pouco mais de 50 quilómetros de uma ponta à outra de Santiago, da cidade da Praia ao Tarrafal de má memória
O grave não é gritar com o rei
O grave não é gritar com o rei nem ter a veleidade de lhe dar ordens. O que não tem perdão é haver quem, num momento particularmente difícil, se aproveite do sofrimento dos outros. Para lama, já chega a que ainda se impregna nos bairros construídos no leito dos rios de Valência
Então, Kamala, o que se passou?
A candidata democrata começou tarde, mas, apesar de correr contra um adversário difícil, conseguiu pôr a máquina do partido a funcionar a seu favor. Afinal, o que falhou?
A vitória em que eu quero acreditar
Quero acreditar que as mulheres americanas, desagradadas com os retrocessos civilizacionais dos últimos anos, se mobilizaram para votar em Kamala Harris. E que essa mobilização feminina pode fazer a diferença nos EUA e, por arrasto, no mundo
"Swing states": Os estados a que vale mesmo a pena estar atento (e a que horas) nesta noite eleitoral
O que se passa nos sete estados que vão realmente decidir a corrida presidencial 2024
"Portugal passou a ser olhado de outra forma, está a tornar-se um país muito internacional, com muitos expatriados, muitos estrangeiros e uma comunidade artística cada vez mais forte"
Mariana Albuquerque, cofundadora e presidente da Albuquerque Foundation, em entrevista à VISÃO
Trump e o futuro encalhado dos europeus
Sustentado nas últimas décadas pelos EUA, o sistema de defesa europeia será posto à prova, disso não tenhamos dúvidas. E, se assim for, queira Deus que o futuro dos europeus não fique, também ele, empatado – palavra que, nessa altura, passará a ser mais ou menos um sinónimo de encalhado
Abusos sexuais na Igreja: Ainda a falta de empatia
Muito haveria a dizer sobre o exercício da Justiça em causa própria, sobre a cultura impregnada e a insistência em tratar do assunto (crimes!) “dentro de portas” (não vá o escândalo cair na praça pública). Diga-se apenas que continua a chocar imensamente a falta de empatia – é assim tão difícil calçar os sapatos dos outros?
"Se Deus não existe, não haverá mais nada depois disto. Eu sou um animal, tu és um animal, talvez como um grande mosquito. Vamos beber e comer, divertirmo-nos imenso, ninguém se vai lembrar de nada. É isto?"
Olivier Bonnassies e Michel-Yves Bolloré, autores do livro "Deus, a Ciência e as Provas", em entrevista à VISÃO