Como defender a democracia?
Os perigos decorrentes da vitória de Donald Trump nas eleições dos EUA, não só para o seu país como para o “mundo”, em múltiplos domínios, têm sido amplamente analisados, não vou repetir. Apenas, a tal propósito, duas notas
"Viva a morte"...
Mesmo vindo de quem vem, custa a acreditar. E, embora para mim, como jurista, seja uma evidência estarmos perante os delitos denunciados numa petição que em poucos dias recolheu mais de 120 mil assinaturas, o pior é o que mostra sobre quem os cometeu
Palavra contra palavra
Como jornalistas criticam políticos, políticos têm todo o direito de criticar jornalistas, desde que isso não implique uma ameaça à sua independência e à sua liberdade. Ponto é terem as críticas fundamento
Mudar para… mudar
Num país com a felicidade de não ter uma série de problemas graves, de raiz, que muitos outros têm, e de reunir uma série de condições favoráveis a uma vida melhor para o seu povo, creio que se impõe mudar certa prática política, procurando para esse efeito consensos que não parecem impossíveis
Por uma Justiça justa
A confiança na Justiça é cada vez menor, como mostra uma sondagem acabada de publicar – e mesmo para a defesa da democracia, o progresso do País, é indispensável uma Justiça justa
A “legítima defesa”da democracia
Estamos nisto: sem o mais ínfimo fundamento acusar um Presidente da República de “traição à pátria”, nenhuma consequência, eventual “cunha” para salvar a vida de duas meninas, uma CPI. Quando se começará a debater e tratar a sério da “legítima defesa” da democracia?
Justiça – prioridade democrática e nacional
Mesmo com inevitáveis imperfeições e sem a celeridade desejável, uma Justiça que seja justa é uma absoluta prioridade democrática e nacional
Um combate decisivo
Ora, se o cidadão Marcelo pode dizer, com ligeireza, que isto é “a democracia” a funcionar, o Presidente tem o dever, com a responsabilidade e dignidade que o cargo exige, de reagir e agir de outro modo. Porque, sem nenhum fundamento, acusar o Presidente de “traição à Pátria”, e isso não ter consequências, é exatamente o contrário do que Marcelo disse: é a democracia a não funcionar… E é também este tipo de coisas que contribui para deteriorar a situação que vivemos
Museu Nacional Resistência e Liberdade: longa história de uma inauguração
Porquê só agora, meio século após o 25 de Abril, se concretiza um projeto para preservar a memória da luta contra uma criminosa ditadura, a mais antiga da Europa? Testemunho de quem acompanhou o processo desde 1976
Memórias do 25 de Abril: Os primeiros dias de liberdade
Memória dos dias que mudaram Portugal. A euforia de um povo que passou a ter um rosto humano, os primeiros escritos sem censura, as mudanças na imprensa, os novos partidos, o PREC e as tensões entre militares. A história pessoal de uma revolução
25 de Abril, 50 anos
Foi o 25 de Abril que nos deu, antes de tudo, a Liberdade, valor primeiro, maior - e com ela a dignidade, a democracia.
Alguns "sinais"
Uma das falhas de partida do primeiro-ministro cessante foi ter formado um executivo com vários erros de casting – e, depois, não os reparar
Manifestações e eleições
Os que protestam reclamam do Governo um imediato aumento, igual ao concedido aos agentes da PJ. Ora, é indiscutível que um governo de gestão não o pode fazer, mormente pelos encargos que ficariam para o futuro. E não podendo os ditos polícias ignorar tal impossibilidade, torna-se mais flagrante o objetivo político-eleitoral das suas manifestações
Uma campanha – alegre ou triste?
Torna-se indispensável distinguir programas eleitorais de promessas eleitorais. Porque um programa exige dizer como e com que meios podem atingir-se os objetivos definidos. Propor-se aumentar salários, pensões, reformas, dotações para a Saúde, a Educação, etc., ou seja, aumentar exponencialmente as despesas e ao mesmo tempo diminuir os impostos, isto é, as receitas – não constitui um programa, mas uma simples aldrabice. Como pura aldrabice é dizer que podem pagar-se os milhares de milhões de euros do custo de certas medidas, com as verbas resultantes de um hipotético mais eficaz combate à corrupção
Os jornalistas em Congresso
A progressiva depauperação das redações, com menos gente e recursos, será uma das causas. Mas a ela outras acrescem. Da desvalorização das “notícias”, núcleo central da informação, à profusão “comentarística” com elas se confundindo ou a elas se sobrepondo
Por quem os sinos dobram
Umas das múltiplas consequências dramáticas destas duas guerras é ter mostrado de novo a ineficácia da ONU, a sua impossibilidade de decisiva ação concreta
Ter “juízo” democrático
PS e PSD têm obrigação de dar o exemplo. Não o deu Montenegro ao desenterrar o “gonçalvismo” a propósito de Pedro Nuno Santos, com total desrespeito pela verdade
Devia António Costa ter-se demitido?
Já houve quem dissesse que o primeiro-ministro, por várias razões (incluindo erros que de facto cometeu) desgastado, aproveitou o pretexto para se ir embora. O que não é verdade