Gabriel Leite Mota

Economista
Gabriel Leite Mota é o primeiro e único economista português doutorado em Economia da Felicidade (Faculdade de Economia da Universidade do Porto, 2010). Investiga as relações entre economia e felicidade desde 2004 e divulga e ensina a temática desde 2010. Participa em conferências internacionais sobre o tema desde 2005. Já leccionou na Católica Porto Business School, na Faculdade de Economia da Universidade do Porto, no Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa (onde criou a primeira unidade curricular em Portugal sobre Economia, Política e Felicidade) e na Universidade da Madeira (onde criou a primeira disciplina de Economia da Felicidade numa licenciatura em economia em Portugal). Actualmente é Professor de Economia no Instituto Superior de Serviço Social do Porto. Tem mais de centena e meia de artigos publicados em jornais portugueses (Público, Jornal Económico, Jornal de Letras). É praticante de Karate desde os 6 anos e instrutor desde os 18. Defensor do humanismo, acredita que a felicidade é o que faz a vida valer a pena.
Da economia, com felicidade

A alta performance é incompatível com a carga excessiva

A máxima performance organizacional vai ser obtida quando os recursos humanos não estiverem esgotados nem desmotivados

Da economia, com felicidade

O consumidor-produtor e a felicidade

Todos nós, somos simultaneamente consumidores e produtores. Mais, passamos muito mais tempo das nossas vidas a produzir do que a consumir. E se o sistema está calibrado para ir de encontro às vontades dos consumidores, já não faz o mesmo no que diz respeito às nossas vontades enquanto produtores

Da economia, com felicidade

A importância da beleza relacional

De que serve viver numa casa muito bonita, desenhada por um renomado arquiteto, se estiverem podres as relações entre os familiares? Que conforto sentimos ao trabalharmos numa organização com uma sofisticadíssima decoração de interiores se as relações laborais estiverem corrompidas pelo bullying, pela desconfiança e pela competitividade desenfreada? Se formos minimamente empáticos, perturbar-nos-á o lazer num belíssimo hotel se sentirmos que os funcionários vivem exaustos e debaixo de uma tensão permanente

Da economia, com felicidade

A importância do humanismo e da felicidade nas organizações

Quando se fala de valores fundamentais como o humanismo ou a felicidade, se não cuidarmos da forma como esses valores estão, ou não, postos em prática nas organizações, corremos o sério risco de se tornarem palavras ocas. Não há humanismo nem felicidade na sociedade se não houver humanismo ou felicidade nas organizações.

Da economia, com felicidade

A felicidade e a sustentabilidade ambiental

Uma aposta em transportes públicos movidos a energias renováveis, asseados, frequentes, rápidos, conviventes e confiáveis, aliados à mobilidade suave (nomeadamente as bicicletas) dispensa, quase na totalidade, o uso do automóvel

Da economia, com felicidade

A semana de 4 dias e a felicidade

Se há boas razões (de felicidade, ambientais e com sustentação económica) para que se progredisse, no séc. XXI, para uma semana de trabalho mais curta, muitas tendências do mercado de trabalho mundial vão no sentido oposto

Da economia, com felicidade

Felicidade: quando a posição importa

A quantidade de bem-estar que o nosso salário, o nosso carro ou até a nossa casa nos trazem depende do seu posicionamento relativo

Da economia, com felicidade

A felicidade nos programas eleitorais

São ainda poucos os governos a nível mundial que fazem uma utilização decisiva do conhecimento da ciência da felicidade e dos indicadores de felicidade ou bem-estar

Da economia, com felicidade

Rankingocracia

A vida das nações, das organizações e dos indivíduos está tão condicionada por regras e critérios globais, decididos não democraticamente, mas que são decisivos na competição de mercado internacional, que resta pouco de democracia

Da economia, com felicidade

Lucro bom, lucro mau

A verdade é que há lucros bons e lucros maus. Compete à sociedade discernir em que contextos se formam os lucros bons (os que dão bons resultados parta a sociedade como um todo, e estimulá-los), e em que contextos se formam os maus (os que, no cômputo geral, prejudicam a sociedade, e controlá-los)

Da economia, com felicidade

Felicidade e populismo

É responsabilidade de quem tem governado as nações encontrar respostas para uma espécie de frustração subliminar que está a alimentar o monstro populista

Opinião

As reformas estruturais para a felicidade

Permitam-me trazer uma nova visão: a das reformas estruturais para a felicidade. É que, mais importante do que sabermos que mudanças serão mais eficazes a aumentar a produção, é vital que encontremos aquelas que, sustentadamente, aumentem o bem-estar

Da economia, com felicidade

O nosso vencimento não é o nosso valor

Quem é que contribuiu mais para a felicidade humana, Chopin ou Madonna? Se deixarmos os vencimentos de mercado que cada um auferiu falarem, Madonna é infinitamente mais relevante

Da economia, com felicidade

Quando a felicidade não tem custos orçamentais

Se pensarmos na felicidade dos povos como o verdadeiro desígnio das nações e dos governos, há uma parte dessa felicidade que não custa mais dinheiro

Da economia, com felicidade

Não há progresso sem o avanço da bondade

Todos os políticos da extrema-direita vivem do ódio. Fomentam e fermentam o ódio. Nesse caos odioso, o progresso será sempre impossível

Da economia, com felicidade

O que é uma noitada no trabalho face a uma reguada ou um estaladão?

As gerações mais novas confrontam-se com um mundo incerto que lhes oferece precariedade e falta de esperança. Se lhes adicionamos despotismo e sacrifício, vira penitência

Da economia, com felicidade

A feliz falência da máquina de fazer miseráveis

Quando se ouve dizer que é muito difícil encontrar gente para trabalhar nas obras, nos trabalhos domésticos, na restauração ou no turismo e demais profissões mal pagas, a nossa reacção devia ser de celebração: é um sintoma de progresso

Da economia, com felicidade

Empresas públicas e a responsabilidade pela felicidade pública

O conjunto das empresas públicas só tem razão de existir se estiver directamente ao serviço do bem-estar da sociedade

Da economia, com felicidade

Ambicionar melhor do que isto

Não sabemos se está próximo ou distante o fim do capitalismo e o início de outra coisa qualquer. O próximo salto. Não o conseguimos prever e dificilmente surgirá tal qual o plano. Mas é certo que surgirá

Da economia, com felicidade

Os negacionistas da pobreza relativa

O rendimento de cada um só é transformável em bem-estar/felicidade em função do que conseguimos fazer com esse rendimento. E isso depende do que os outros têm e dos padrões sociais

Da economia, com felicidade

O indisfarçável charme da desigualdade

Qualquer que seja o sistema económico vigente, a geografia ou a época, é a existência da desigualdade que faz com que uns sejam ricos e outros pobres, uns favorecidos e outros desfavorecidos