Empate técnico Chega/PS pode exigir solução alemã
Se o PS ficar em terceiro lugar, tendo em conta uma ruidosa bancada destrutiva no Parlamento - a do Chega -, a estabilidade será, mais do que nunca, necessária. E exige uma solução à alemã, mediante um acordo entre o primeiro e o terceiro classificados (com uma nova liderança socialista)
A arma do povo
Mais uma vez, agora decorrido apenas pouco mais de um ano, os portugueses são chamados a mais uns “disparos” de esferográfica, nas secções de voto
Campanha Alegre: Frases, imagens, incidentes, mensagens, pontos altos e baixos, em contagem decrescente até 18 de maio
Relato destes últimos dias
O caso Tony Carreira
Se a AD tivesse apostado em Tony Carreira como cabeça de lista por um dos círculos da emigração e roubado um deputado ao Chega, teria, então sim, prestado um serviço ao 25 de Abril. Isso teria sido esperto. Não chico-esperto
Luís Montenegro vs Pedro Nuno Santos: Isto é gozar com quem trabalha
Luís Montenegro, primeiro-ministro incumbente, partia com a vantagem da experiência no cargo, de deter o poder e de estar à frente nas sondagens. Um ponto bastava-lhe. Pedro Nuno Santos tinha de ir à procura dos três pontos
Perdemos um amigo
Alguns Papas foram apenas católicos, outros foram burocratas, muitos foram administradores, outros estadistas. Alguns foram bondosos, outros políticos argutos ou personalidades influentes. Houve pecadores corrosivos, dissolutos e tóxicos, mas também houve santos. A História recordará Francisco como o primeiro Papa cristão dos últimos mil anos
A kriptonite de André Ventura
Há qualquer coisa que emperra Ventura nos debates com estes liberais. Foi assim com Tiago Mayan Gonçalves, com Cotrim de Figueiredo e, duas vezes, com Rui Rocha
Debates, modo de usar
Os principais partidos – a que se junta, nesta campanha, a IL… – evocam muito a “estabilidade”, convencidos de que o eleitorado a deseja. Ora, se os eleitores desejassem estabilidade, não votavam como têm votado, fragmentando as suas escolhas e esvaziando, progressivamente, os partidos do centro
As promessas e a realidade
Há alguns pontos de contacto entre o que se dizia na campanha eleitoral de 2011, depois da assinatura do memorando da troika, e a atualidade, o primeiro dos quais é o de não nos estarem a dizer a verdade
O almirante e as elites
As suas declarações genéricas e redondas, que podiam ser subscritas, também genérica e redondamente, por qualquer cidadão com bom senso, fazem de um homem que se esperava disruptivo alguém a quem os brasileiros chamariam um “político chuchu” – não tem um sabor definido ou, melhor ainda, não sabe a nada
Moda Sócrates primavera/verão
A entrada, de rompante, de José Sócrates pela pré-campanha adentro, no ano em que se inicia o julgamento do Processo Marquês e poucos dias após o anúncio da respetiva data, é como a frase do velho anúncio do Restaurador Olex: não é natural. Mas é intencional. Sócrates volta a estar na moda
Ventura vota útil no PS
Marcelo não podia fazer nada: “Não se pode confiar e desconfiar ao mesmo tempo.” É como no futebol: não se está um bocadinho fora de jogo. Ou se está, ou não se está. Para Montenegro, o VAR é o voto popular. Para o PS, o VAR é a CPI. E a Justiça, com a “averiguação preventiva”, ainda está a analisar o lance
Moção de desconfiança
Na verdade, querer, querer… ninguém quer eleições. Mesmo o Chega tem um problema
Histórias de tensão entre presidentes e primeiros-ministros da mesma cor política
Armando Vara, ministro de António Guterres, foi forçado à demissão depois de uma intervenção de Jorge Sampaio...
11 de Março de 1975: O dia que voltou a mudar Portugal
Há 50 anos, uma tentativa de golpe contrarrevolucionário quase revertia as conquistas democráticas do 25 de Abril. A derrota dos golpistas fez acelerar a “construçãodo socialismo”: nacionalizações, reforma agráriae poder popular condicionaram os meses seguintes, numa vertigem que só parou no 25 de Novembro. Toda a história, das bombas que caíram em Lisboaà fuga de Spínola e à “assembleia selvagem”que iniciou o “verão quente de 75”
Transparência: O caso Montenegro
Deslumbrar, espantar e saber esperar
O tempo esgota-se. Seguro tardou em avançar, para que ninguém o acusasse de não ter dado todas as oportunidades à concorrência interna – e à liderança do partido. Ou de irromper com uma candidatura divisiva. No final, sobrará como o nome óbvio, o único nome, o senador que vai tirar o PS de uma enrascada. Pode estar há muito tempo retirado da política, mas ainda a sabe toda
Miguel Laranjeiro, presidente da Federação de Andebol: "Andar lá em cima é o novo normal"
Em entrevista, o presidente da federação desportiva mais badalada nos últimos dias explica os sucessos recentes com um trabalho contínuo, assente nos clubes, lamenta a falta de pavilhões para pensar mais alto e enaltece a liderança do selecionador para colocar o talento ao serviço do coletivo