Venham a mim os pensionistas
São muito numerosos e o seu peso eleitoral pode definir quem vai governar. Por isso, um tal aumento de pensões seria uma medida para guardar: ela daria muito jeito em ano eleitoral e Montenegro não queria gastá-la já. Mas Pedro Nuno prefere que o cartuxo seja agora queimado
Lições sobre o caso INEM
A negligência política e técnica relacionada com a falta de previsão dos efeitos de uma greve desta natureza é por de mais evidente
Meus queridos anos 80: Dez momentos que marcaram "a década prodigiosa"
O novo livro de Pedro Boucherie Mendes retrata, de forma surpreendente, a primeira década vivida, integralmente, em democracia. Das centenas de referências, falamos de dez temas
O dia D do Orçamento
Veremos se os votos combinados de PS e Chega, nalgumas matérias, não poderão mesmo dinamitar o documento aprovado na quinta-feira
Danças com cidadania
O Chega acha que, por os socialistas se absterem no Orçamento, PS e PSD são iguais. Significa, portanto, que quando PCP, BE e Chega votam, todos juntinhos, contra o Orçamento, isso faz do partido de André Ventura uma força política igual a comunistas e bloquistas
António Bagão Félix: "Saldo orçamental deve-se à Segurança Social… e aos imigrantes"
Antigo ministro da Segurança Social e do Trabalho, no XV Governo, e das Finanças, no XVI, várias vezes secretário de Estado, economista, professor universitário, autor, benfiquista e botânico amador, figura independente próxima do CDS, António Bagão Félix foi ao podcast Golpe de Vista falar sobre o Orçamento do Estado (OE)
António Guterres, o combatente solitário
Na mesma semana em que Israel o declarou persona non grata, António Guterres viu o seu nome apontado para o Nobel da Paz. Como chegou aqui, o que o faz correr e o que vale a sua voz?
Orçamento: da diabolização à viabilização
IRS jovem quase não é problema. No IRC, surge uma ideia que afasta o "irritante" até ao final da legislatura...
Uma oferta irrecusável
Os jovens não saem do País, apenas, por razões fiscais ou pecuniárias. Há um mundo de outras motivações, parte das quais, subjetivas, que os leva a sair: adquirir mundo, ter novas experiências, ser mais cosmopolita, contactar com outras culturas, enriquecer o currículo, melhorar o status social
28 de setembro de 1974: O estranho caso da maioria silenciosa
Há 50 anos, a convocação de uma manifestação foi vista como o embrião de um golpe de Estado. Civis e militares ergueram barricadas, negando à direita a última oportunidade de fazer a revolução andar para trás. E tudo começou com uma tourada...
O incêndio do Orçamento
Querem um governo reformista? Deem-me um governo que gaste uns milhões, muitos milhares de milhões, a recuperar o território destruído e as suas populações, a mudar a paisagem, a ordenar a floresta e a repovoar um País desertificado
Maria Luís Albuquerque, a mal-amada
Desde o célebre episódio do “irrevogável”, a nova comissária europeia, nomeada por Luís Montenegro, nunca foi consensual. Uma das “damas de ferro” mais apreciadas no PSD é, ao mesmo tempo, uma das figuras mais contestadas dos tempos da troika. Conseguirá, no crivo do Parlamento Europeu, uma saída limpa?
TAP, a bomba-relógio política
O caso faz arder as mãos de Luís Montenegro como castanhas quentes
Timor: as pressões de Guterres, o debate de Sampaio e os portugueses de branco. Como Clinton foi convencido a encostar a Indonésia à parede
“Senhor presidente, ligue a CNN e veja o que se está a passar em Lisboa!”, disse Guterres a Clinton, ao telefone. Um gigantesco cordão humano, que cobria a capital e outras cidades portuguesas, com a população vestida de branco, provava a Clinton que a causa não era uma birra do Governo português. Isto era uma nação inteira, histórica e genericamente pró-americana, que reclamava respeito pelos direitos humanos e pela lei internacional
Agarrem-me, se não eu chumbo o Orçamento!
Ninguém vai querer eleições. O PS, porque não ganhará nada com isso. O Chega, porque pode ter o azar de ficar com 49 deputados. E a AD, porque mais vale um pássaro na mão do que uma maioria a voar
A dupla que mudou o mundo
Há 40 anos, dois líderes mundiais estabeleceram uma parceria que viria a acabar com a Guerra Fria e a criar uma nova ordem económica. Admirado por uns, odiado por outros, que legado é este e o que resta dele? A História e as histórias da associação política e pessoal de Ronald Reagan e Margaret Thatcher
A caça ao pensionista
Já tínhamos percebido, na campanha eleitoral, que estava aberta “a caça ao pensionista” (uma numerosa faixa da população que tende a votar e não a abster-se), numa luta desesperada entre o PS, que julga ter ali uma coutada eleitoral exclusiva, e o PSD, que pretende recuperar a mesma coutada que, antes dos cortes de Passos Coelho, já tinha sido sua
Tapar a boca ao mundo
Se Montenegro aparece na fotografia, ao lado das medalhas, está a aproveitar-se. Se não houver medalhas, não se sabe o que foi para lá fazer. Se vai, é porque quer capitalizar politicamente, à custa dos nossos atletas. Se não vai, é porque os políticos só dão importância ao futebol
Urgências: Anatomia de um falhanço
Ainda sem os habituais incêndios de verão, é o SNS que está “a arder”. Saiba porque está a falhar o plano do Governo e o tempo que resta para o salvar. Irá a ministra da Saúde dar a volta por cima?
Memória: Os 50 anos do início do gonçalvismo
Há meio século, Vasco Gonçalves iniciava um dos mais polémicos e icónicos períodos da revolução portuguesa. Em 13 meses de poder, a sua aura “pop” foi do céu ao inferno e cunhou a expressão que melhor define o PREC: “gonçalvismo”. Saiba como tudo aconteceu
SNS: quem diz é quem é
Como sempre, quem sofre é o mexilhão, ou seja, as populações afetadas, mas, além dos prejuízos causados aos utentes, a gritaria centra-se, quase sempre, na questão política e nas responsabilidades partidárias pela degradação do Serviço Nacional de Saúde