O debate entra no português por via do verbo francês débattre, que significa bater de forma contínua ou violenta. Mas mesmo na sua língua original, conta a revista brasileira Veja, o uso comum sempre foi o de “querela, controvérsia” no campo das ideias, em vez da violência física propriamente dita. Embora, já vimos historicamente que por vezes as ideias saltam da cabeça e instalam-se nos cabos das bengalas – uma outra forma de “esgrimir” argumentos, por assim dizer.
Hoje há debate grande. Literalmente. Enquanto os confrontos televisivos entre os líderes dos partidos com assento parlamentar, para as eleições legislativas de 18 de maio, tiveram uma duração máxima de 30 minutos, Pedro Nuno Santos e Luís Montenegro são uns privilegiados e terão 70 minutos pela frente – afinal, um deles será o próximo primeiro-ministro.