Um casaco que se transforma em saco-cama ou mesmo numa tenda foi inventado por estudantes da Royal College of Art, em Londres, enquanto a arquiteta Tina Hevespian criou um abrigo de papelão inspirado na técnica japonesa do origami, nos EUA. Ambas as invenções têm um objetivo comum: proteger os desprotegidos.
São muitos os exemplos do design ao serviço da solidariedade e, agora, a Fundação Ikea, o Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR) e a plataforma de designers What Design Can Do vão incentivar novas criações através do desafio What Design Can Do – Refugee Challenge (o que o design pode fazer – desafio refugiados).
A iniciativa procura projetos que contribuam para a receção e integração dos refugiados em zonas urbanas, visto que 60% vivem em zonas urbanas – um número com tendência para aumentar.
As candidaturas a este desafio já estão abertas. Até 1 de julho serão anunciados, em Amesterdão, os cinco projetos finalistas. Cada um deles receberá até 10 mil euros para a concretização dos projetos, além de ter acesso garantido a apoio especializado no processo de desenvolvimento e implementação da ideia.
O resultado final da iniciativa será divulgado em dezembro e apresentado através de uma exposição.
O desafio pretende demonstrar a capacidade do design de contribuir para mudar o mundo.