Mais clubes, mais adversários, mais jogos, mais jornadas, mais dinheiro. Três décadas depois da introdução da fase de grupos, em vez de um mero sistema de eliminatórias, que viria a ditar o abandono da designação original – Taça dos Clubes Campeões Europeus –, está em marcha uma nova revolução na Liga dos Campeões de futebol. Desta vez, a UEFA decidiu levar à letra o nome da prova e criar uma verdadeira liga para encontrar os clubes que seguem para a tradicional fase a eliminar, com duelos a duas mãos até à final.
Não se trata de um simples campeonato, no entanto. Nem as equipas jogam todas contra todas, por exemplo, nem se defrontam no seu estádio e no do rival, como é costume. É todo um novo tratado: a inovação do organismo máximo do futebol europeu chegou a tal ponto que o sorteio das oito jornadas, com a definição dos oito adversários (e não três) e da condição de equipa visitada ou visitante, teve de realizar-se com recurso a Inteligência Artificial.