Ao início da tarde, um porta-voz da Microsoft garantiu, através de uma publicação na rede social X, que “a causa subjacente” do problema “já foi resolvida”. O impacto que o apagão terá provocado nos serviços do Microsoft365 está ainda, contudo, a ser analisado.
Também George Kurtz, presidente da Crowdstrike, empresa americana de cibersegurança, já confirmou que “o problema foi identificado, isolado e está a ser resolvido”. O motivo para as falhas que várias empresas experienciaram esta manhã – incluindo companhias aéreas, financeiras e de media – terá sido uma uma atualização do código no antivírus Falcon da CrowdStrike, uma funcionalidade de cibersegurança da empresa.
Os efeitos do “apagão”
Na manhã desta sexta-feira, dia 19 de julho, uma falha global no sistema da Microsoft afetou várias empresas por todo o mundo, incluindo companhias aéreas, financeiras e de media. A empresa de comunicação SkyNews, por exemplo, revelou não conseguir transmitir programação ao vivo. O alerta foi dado pelo Downdetector, um site que monitoriza interrupções em aplicações como a Microsof, Google e outros serviços digitais.
O apagão afetou também os voos de várias companhias aéreas. Nos Estados Unidos e pela Europa vários voos foram suspensos ou sofreram atrasos
Em Portugal, segundo a SIC Notícias, o Hospital Amadora-Sintra ficou sem sistema e registou os pedidos de consulta, por exemplo, em papel.
Uma fonte oficial da ANA, empresa que gere os aeroportos nacionais, confirmou ao ECO e à Lusa que embora a falha não esteja a afetar “diretamente” o seu sistema informático são esperados constrangimentos, uma vez que algumas companhias aéreas e empresas de handling que operam em Portugal estão a registar problemas. Por exemplo, as companhias Ryanair e KLM estarão a realizar check-in manualmente.
Tambéma TAP já emitiu um comunicado através da rede social X – antigo Twitter – onde alerta os passageiros para “eventuais consequências desta situação no tráfego aéreo e aeroportos”.