Luis Rubiales vai ser julgado entre 3 e 19 de fevereiro do próximo ano, no caso do beijo não consentido à futebolista Jenni Hermoso, em que está acusado pelos crimes de agressão sexual e coação.
O antigo presidente da Federação Espanhola de Futebol arrisca uma pena de dois anos e meio de prisão. Antes, a Audiência Nacional rejeitou, a 22 de abril, o recurso para evitar o julgamento. O juiz Francisco de Jorge considerou que o beijo dado à jogadora “não foi consentido”, classificando-o como “uma ação unilateral e de surpresa”.
Além de Rubiales, o juiz decidiu levar também a julgamento Albert Luque, antigo diretor da seleção masculina, Jorge Vilda, antigo selecionador feminino, e ainda Rubén Rivera que, na altura do caso, era o responsável pelo marketing da federação espanhola, pelas “pressões” exercidas sobre a jogadora após os acontecimentos.
Em agosto do ano passado, Luis Rubiales beijou na boca Jenni Hermoso no estádio de Sidney, após a final do Mundial de futebol feminino, que Espanha venceu. A jogadora disse que o beijo não foi consentido e queixou-se também de coações por parte de outros dirigentes da Real Federação Espanhola de Futebol que queriam que corroborasse a versão diferente sobre o beijo que deu Luis Rubiales.