O que começou como um flirt laboral e acabou a resvalar para, segundo uma queixa-crime, um caso de perseguição e de assédio entre dois procuradores do Ministério Público (MP). A queixosa, magistrada no Tribunal de Beja, especificou todos os comportamentos do colega, que podem ser enquadrados em violência psicológica. Porém, a hierarquia do MP mantém-nos a trabalhar juntos, no mesmo tribunal, não tendo avançado com nenhuma medida cautelar de afastamento entre o (alegado) agressor e a vítima.
À VISÃO, a Procuradoria-Geral da República (PGR) apenas confirmou a “receção na Procuradoria-Geral Regional de Évora de denúncia, a qual deu origem a um inquérito”, em que, segundo informações recolhidas pela VISÃO, já foi ouvida uma juíza do Tribunal de Beja, que terá entregado à investigação várias mensagens que o procurador lhe terá enviado, nas quais se revelam alguns pormenores sobre questões internas no Ministério Público.