Compreender todos os parâmetros da fatura da água – eletrónica ou em papel – é uma tarefa complexa e não existem muitos recursos que ajudam à sua análise. A maior organização de defesa do consumidor em Portugal criou um guia simples para “informar os consumidores sobre os custos diretos e ‘escondidos’ na fatura, como é o caso do método de cálculo do montante pago pelos resíduos sólidos urbanos”.
Na parte superior esquerda da fatura encontrará os totais das suas despesas: o abastecimento, o saneamento, os resíduos sólidos urbanos, a taxa de recursos hídricos e a taxa de gestão de resíduos. Da parte direita encontra o abastecimento, ou seja, a tarifa que é valor variável de acordo com os escalões expressos em m3 de água por cada 30 dias e o tipo de consumo. Mais abaixo encontra a parte do saneamento, uma tarifa variável destinado à Câmara Municipal.
Ainda do lado direito, mais ou menos a meio da fatura, encontra a tarifa dos Resíduos Sólidos Urbanos, valor também destinado à Câmara Municipal que engloba o preço de aplicação ao período de prestação de serviços e a tarifa variável calculada em função do consumo da água.
Na parte do IVA, como o nome refere, pode consultar que parte do que paga vai para o estado. No fundo, do lado esquerdo, encontra o custo médio unitário, que se traduz na informação do serviço em alta para abastecimento, saneamento e resíduos.
Por fim, no fundo do lado direito, encontra as taxas de recursos hídricos do abastecimento e saneamento, assim como a taxa de gestão de recursos, valor que incide sobre a quantidade de água faturada com o objetivo de repercutir os custos ambientais associados à gestão de resíduos.
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