Sonhar com a reforma para passar os dias de chinelos, em frente à televisão? Ou a tomar conta dos netos? Ou ainda, na loucura dos dias bons, jogar às cartas no jardim do bairro? Esqueçamos estes e outros clichés que se prendem como lapas às pessoas com mais de 65, quando deixam de vez a vida profissional.
Aí chegados, os descontos nos transportes ou no teatro dizem-lhes que passaram a ser “idosos”, entraram na “terceira idade”. Mas eles não são nada disso, nem no corpo nem na mente. A partir dos 60 anos, quem se vê, de repente, sem o peso das grandes responsabilidades – o trabalho, a educação dos filhos – e mantém um espírito jovem tem duas grandes vantagens que os adolescentes não possuem: independência financeira e ninguém para lhes controlar a hora de chegada a casa.