“A partir desta sexta-feira, todos os agentes da polícia encontram-se equipados com uma nova forma de controlar a velocidade dos condutores”, lê-se num comunicado enviado esta manhãs às redações pela PSP. O documento garantia que o “Body Radar é um radar portátil, que pode controlar em qualquer momento e local os veículos que circulam em excesso de velocidade”.
Mas esta declaração acabou por ser desmentida, mais tarde, pelo Intendente Nuno Carocha à VISÃO, que garante tratar-se de uma “brincadeira do dia 1 de abril” (dia das mentiras), mas com um propósito: alertar e consciencializar os condutores dos perigos da conduzir em excesso de velocidade.
No entanto, e segundo a PSP, as outras informações divulgadas no comunicado são verdadeiras. Assim, nos últimos 3 anos registaram-se mais de 154 000 acidentes, dos quais 41 326 foram acidentes com vítimas, nomeadamente 2 086 feridos graves e 260 vítimas mortais.
“O Plano Nacional de Fiscalização (PNF) 2022 continua a estabelecer como prioridade, entre outras, a fiscalização da condução em excesso de velocidade, atendendo às implicações diretas que tem na ocorrência de acidentes de viação e nas suas consequências”, afirma a entidade.
A PSP garante ainda que tem o intuito de reforçar a segurança rodoviária, e por isso continuará a fiscalizar os comportamentos de risco dos condutores, “principalmente as condutas que têm elevada prevalência e maior impacto na sinistralidade rodoviária, entre elas a condução em excesso de velocidade”.
Atualizado às 12h30 de 1 de abril