Michael Stepien foi morto em 2006 na sequência de um assalto. Depois de 24 horas ligado à máquina e sem esperança numa recuperação, a família decidiu acabar com a angústia e doar os seus órgãos. Um dos beneficiados foi Arthur Thomas, que aguardava em casa por um transplante de coração há quase dez anos e não dispunha de mais tempo.
Uma década depois da operação que lhe salvou a vida, Arthur Thomas recebeu agora um convite inesperado. Jeni Stepien, filha do homem responsável por ainda estar vivo, quis conhecê-lo por ocasião de um momento especial da sua vida: o casamento. Escolheu-o para a levar ao altar e assim aconteceu, ontem, no estado da Pennsylvania, nos Estados Unidos. “Não consegui pensar em ninguém com mais significado do que o Tom”, afirmou Jeni ao Huffington Post.
Após receber o coração novo, Arthur e a família Stepien mantiveram-se em contacto, por carta, mas só agora se conheceram pessoalmente. Depois de a ter pedido em casamento, o noivo de Jeni sugeriu-lhe que escreve a Thomas e este deu o ‘sim’.
Com a partilha da notícia do seu casamento nas redes sociais, Jeni Stepien diz esperar chamar à atenção para a importância que os dadores de órgãos têm hoje na sociedade, uma vez que vidas podem ser salvas se as pessoas decidirem doar os órgãos.