O chefe português precisa de 2,4 milhões de euros para reabrir as portas do seu restaurante com uma estrela Michelin, encerrado em janeiro de 2014. Este valor equivale a 33% do capital social. A campanha de “equity crowdfunding” já disponível na plataforma luso-britânica Seedrs (seedrs.com/viajante) assegura a quem investir 14 euros, no mínimo, reservas, algumas refeições gratuitas e convites VIP. “Prefiro muitas pessoas com pouco investimento do que poucas com muito dinheiro. É mais democrático”, disse em entrevista à agência Lusa.
A morar em Londres quase há uma década, quando o chefe português abriu o Viajante, no hotel Town Hall, em Bethnal Green, em janeiro de 2011, estava longe de imaginar que oito meses depois receberia uma estrela Michelin e entraria para o 80.º lugar na lista dos cem melhores restaurantes do mundo, na revista Restaurant. Para abrir no outono de 2016, Nuno Mendes anda à procura do local ideal na zona Este de Londres, nos armazéns Metropolitan Wharf, de estilo vitoriano, junto ao rio Tamisa.