Chegou, viu e venceu. Mas a moda do verão passado pode ter os dias contados, pois a sua proliferação fez com que nos últimos meses muitos museus, monumentos, festivais de música e eventos desportivos proibissem o seu uso. Uma das 25 melhores invenções de 2014 elencadas pela revista Time e um dos gadgets mais vendidos do Natal passado é visto como uma arma de arremesso ou um objeto intrusivo que pode condicionar os comportamentos humanos quando usado no meio de milhares de pessoas
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Festivais
À semelhança do que já acontece no Coachella, na Califórnia, e no Lollapalooza, em Chicago, também por cá as promotoras dos festivais de música NOS Alive e Super Bock Super Rock, Everything Is New e Música no Coração, respetivamente, proibiram o uso do selfie stick nos recintos “por motivos de segurança”. Também as últimas edições do Torneio de Wimbledon de ténis e da corrida de cavalos Kentucky Derby não permitiram o uso do bastão extensível.
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Museus
Depois da interdição dos flashes das máquinas fotográficas e dos tripés, muitos são os museus, um pouco por todo o mundo, que querem proteger as pinturas, os direitos de autor e a privacidade dos seus visitantes. Em Portugal, por enquanto não existem proibições nos museus do intrusivo selfie stick, ao contrário do MoMa e do Metropolitan, em Nova Iorque, da National Gallery, em Londres, do d’Orsay, em Paris, dos 19 Smithsonian nos Estados Unidos, do Hermitage, em Amesterdão ou das Galerias Uffizi, em Florença.
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Parques
Desde o passado dia 1 de julho, milhares de pessoas deixaram de poder tirar uma selfie ao lado do rato Mickey, nos parques temáticos da Disney, em Orlando, Paris e Hong Kong. “A utilização dos selfie sticks compromete também a nossa capacidade de cumprir com quatro chaves principais: segurança, cortesia, espetáculo e eficiência”, dizia o comunicado de imprensa. Podem ficar descansados que existe uma espécie de bengaleiro para os bastões confiscados.
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Monumentos
Ir a Roma e não ver o Papa pode ser um simples desencontro, mas ir ao Coliseu de Roma e não usar o selfie stick é mesmo uma interdição. São inúmeros os monumentos que optaram por deixar o gadget à porta como o Palácio de Versailles, em França, a Capela Sistina, no Vaticano e a Cidade Proibida, em Pequim.