Há formas de assegurar que a sua experiência de voo não seja um teste à paciência… e à carteira.. O Daily Mail falou com vários profissionais de forma a determinar as melhores formas de poupar dinheiro, tempo, e ainda voar nas condições que deseja.
1. Fazer escalas
A ideia é comprar um voo mais barato para um sítio que faça de escala para o seu destino final. No entanto, esta estratégia só funciona se reservar um voo só de ida, não tiver bagagem de porão e o seu destino não implicar aterrar no terminal de uma companhia aérea regional.
A ideia é simples: se quiser viajar, hipoteticamente de Miami para Nova Iorque, ficará mais barato reservar um voo para Toronto que faça escala em Nova Iorque e “abandonar” a segunda parte da viagem.
2. Reembolso total
Já alguma vez planeou uma viagem com antecedência e perto da data de partida mudaram-lhe os horários do voo? Se uma companhia aérea fizer isso, é obrigada a fazer uma nova reserva para os seus clientes em novos voos sem taxas adicionais – e se por alguma razão a altura do voo não for aceite pelo cliente, este poderá pedir um reembolso total. Mas atenção: com a mudança de voo, será provável que pague um pouco mais, tendo em conta que as tarifas tendem a subir quanto mais se aproxima a data de partida, fazendo com que o reembolso não cubra o voo de substituição na totalidade.
3. Bagagem atrasada ou perdida vale mais do que pensa
O Departamento de Transporte dos Estados Unidos lançou uma diretiva para todas as companhias aéreas a informar que caso a bagagem se atrase ou se perca, não existem “limites arbitrários” na compensação monetária. nquanto algumas companhias aéreas oferecem baixas compensações, como um voucher de viagem ou milhas de viajante frequente, em Portugal poderá pedir até 1223 euros de indemnização.
4. Atrasos no voo
Na União Europeia é-lhe assegurado um pagamento se o seu voo se atrasar mais de três horas na partida – caso a culpa seja da companhia aérea. Nm voo curto, a compensação é de 250 euros por pessoa; num de média duração, 400 euros, e de longa duração, entre 300 e 600 euros, dependendo do tempo de atraso. E se lhe tentarem dar vouchers, a escolha é sempre sua – Tem direito, por lei, a receber o dinheiro.
Estas leis aplicam-se a todos os voos realizados de aeroportos da União Europeia, independentemente da companhia aérea, e voos realizados para aeroportos ou companhias aéreas da UE. No entanto, atrasos causados por fatores fora do controlo da companhia, como mau tempo, problemas no controlo de tráfego aéreo e greves dos funcionários, não serão cobertos por esta regra.
5. Voe às terças, quartas e sábados
Estudos recentes provaram que é melhor comprar bilhetes à terça-feira – idealmente com 21 dias de antecedência – de forma a tirar proveito das melhores tarifas possíveis. Terças, quartas e sábados tendem a ser os dias em que as companhias aéreas têm um maior leque de lugares disponíveis – possivelmente porque são os dias que menos jeito dão para conciliar com horários de trabalho e escapadelas de fim de semana – e, por isso mesmo, oferecem as tarifas mais baixas.
6. Após três horas de atrasos na pista, pode sair do avião
Nos EUA, o Departamento de Transporte afirmou que durante um atraso na pista (seja partida ou chegada), uma companhia aérea não pode manter os passageiros num voo doméstico por mais de três horas e quatro horas num voo internacional, sem deixar que desembarquem. Após duas horas de atraso, a companhia também terá de fornecer comida, água e atualizações sobre a situação a cada 30 minutos.
7. Poupe ao reservar “a data errada”
As tarifas flexíveis da EasyJet deixam-no trocar a data do seu voo até umas quantas semanas, sem pagar mais, explicou Steve Nowottny, editor de MoneySavingExperts. Por exemplo, poderá comprar voos baratos em alturas menos concorridas e depois trocar para a altura das suas férias,” esclareceu.
8. Escolha bem a companhia e os lugares baratos
Existe várias formas de assegurar a tarifa mais baixa no voo desejado. Por vezes vezes duas ou mais companhias vendem o mesmo voo e pode ficar mais barato fazer a reserva através de um parceiro. Por exemplo, um voo da United de Birmingham para Nova Iorque poderá ser mais barato via Lufthansa.
9. Sempre que possível, utilize cartão de crédito
Apesar de muitas companhias aéreas incentivarem a completar a reserva com cartão de débito, o melhor é sempre usar cartão de crédito. Bob Atkison, profissional de viagem na TravelSupermarket, aconselha a pagar sempre, pelo menos, cerca de 135 euros das despesas da viagem com cartão de crédito, de forma a garantir proteção financeira caso alguma coisa corra mal. Se não for possível pagar com cartão de crédito, a melhor opção seguinte é o cartão de débito, ao invés de dinheiro, cheque ou transferência bancária.
10. Guarde os bilhetes, recibos e outra documentação
Se quiser apresentar qualquer tipo de queixa, é necessário guardar todos os recibos da viagem, bilhetes e outros documentos relevantes. Atkison aconselha ainda a escrever o que se passou enquanto ainda é recente, “anotando o máximo de detalhes possíveis na altura do atraso para que não se esqueça de nenhuns factos chave,” explicou.