Para verificar a eficácia do protetor solar na prevenção contra o cancro da pele foram testados os efeitos dos raios ultravioleta (UV) em ratos de laboratório. Segundo o estudo, publicado na revista Nature, foram encontradas provas dos danos provocados pelos raios UV no gene p53, que tem um papel fundamental no equilíbrio do ADN.
“As pessoas tendem a achar que são ‘invencíveis’ a partir do momento que colocam o protetor solar, e por isso, ficam mais tempo ao sol”, afirma Julie Sharp, responsável do instituto britânico de investigação sobre o cancro.
Richard Marais, principal responsável pela orientação do estudo, sublinha, por seu lado, a existência de enigmas relativos ao mecanismo molecular e à forma como os UV danificam as células da pele.
Não existindo um protetor solar capaz de eliminar todos os riscos de cancro, os cientistas alertam, no entanto, que o uso de protetor solar diminui os danos no ADN provocados pelos raios UV, mas realçam a importância de diversos comportamentos a adotar em alturas de maior intensidade solar: a preferência por roupas largas, o uso de chapéus, e a opção pela sombra nas horas em que o sol se encontra mais forte.