Em declarações ao Diário de Notícias desta sexta-feira, uma moradora da rua onde os estudantes da Universidade Lusófona alugaram uma casa, no Meco, conta que os vizinhos ficaram intrigados com a imagem de “sete jovens, com trajes académicos, mas a rastejar pela terra e com pedras presas nos tornozelos.” Quando abordados sobre o episódio pelos moradores de Aiana de Cima, os rapazes terão respondido “Isto é uma praxe. Uma experiência de vida. Não se meta”, como relata Cidália Almeida, uma das testemunhas ouvida pelo jornal, corroborada pela empregada de limpeza da moradia arrendada, em declarações ao Público.
“Aquilo já estava a ser demais. Duas miúdas já tinham as meias rotas. Era uma humilhação”, recorda Cidália Almeida.
O grupo foi visto ao final tarde de sábado a dirigir-se para a praia, onde seis deles acabariam por perder a vida. O único sobrevivente, João Gouveia, de 23 anos, líder (Dux) do COPA (Conselho de Organização de Praxes Académicas) tem-se recusado a prestar declarações.