Filho de um juiz que veio do Minho para a Procuradoria-Geral da República, é considerado um dos maiores especialistas do País em educação. Aponta o dedo ao modelo vigente, por se “fazer tudo igual, há cem anos”. E é com o mesmo sentido crítico que fala da política:
“Somos subservientes, porque não estamos habituados à liberdade.” Nos discursos, admite medir as palavras ao milímetro. Com isso, conseguiu aplausos e donativos para a Universidade. Passou a publicar e a oferecer livros de edição de autor, depois de ter descoberto que, no Brasil, custavam o ordenado a muitos professores.