“Espero que seja por pouco tempo”, disse Kassianov numa mensagem enviada à agência de notícia France-Presse (AFP), confirmando informações dos ‘media’ russos.
Mikhail Kassianov — que se tornou um opositor do Governo de Putin – não quis especificar os motivos, a data da sua partida e nem o local onde se encontra.
Konstantin Merzlikine, membro do escritório do Parnas, um pequeno partido liberal da oposição e liderado por Kassianov, disse à AFP que não sabia “para onde exatamente [o político viajou], em que país e qual cidade”.
Aos 64 anos, o ex-primeiro-ministro demonstrou publicamente a sua oposição ao conflito na Ucrânia, que foi invadida pela Rússia em 24 de fevereiro.
Kassianov é membro de um “comité antiguerra”, cujas atividades ainda são embrionárias, criado no estrangeiro por vários opositores russos, incluindo o ex-oligarca no exílio Mikhail Khodorkovsky.
Primeiro-ministro de Putin durante os seus primeiros anos no poder, de 2000 a 2004, Kassianov tornou-se, posteriormente, muito crítico do Presidente russo.
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