O Presidente Hakainde Hichilema explicou que o setor agrícola foi devastado pela falta de chuvas e que mais de um milhão de famílias tinham sido afetadas.
“Cerca de metade da área cultivada foi destruída”, disse o Presidente num discurso à nação, referindo ainda que “esta seca prolongada causou uma catástrofe nacional”.
O país da África Austral, que faz fronteira com Moçambique, está sem precipitação há cinco semanas, numa altura em que os agricultores mais precisam dela, referiu.
Prevê-se que a seca se prolongue até março, por isso Hichilema apelou a ajuda internacional.
“A destruição causada por este período prolongado de seca é imensa”, declarou.
Segundo o chefe de Estado, a crise exacerbada pelas alterações climáticas e pelo fenómeno meteorológico El Niño está a ameaçar a segurança alimentar, bem como o abastecimento de água e energia, uma vez que a Zâmbia está fortemente dependente da hidroeletricidade.
O Presidente assegurou que será disponibilizada ajuda humanitária para garantir que as pessoas não passem fome e que o Governo está a considerar a importação de mais eletricidade e o racionamento de energia.
O fenómeno climático natural El Niño, que reapareceu em meados de 2023, provoca geralmente um aumento das temperaturas globais durante um ano.
Atualmente, está a provocar um calor recorde e incêndios em todo o mundo.
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