“Em termos de tetos que nos foram dados pelo Governo, ao longo dos anos devíamos contratar um pouco mais de 12 mil professores por ano e, por isso, por esta altura podemos assumir que temos um défice de 10 mil professores que, se conseguíssemos contratar, o processo estaria estabilizado”, disse o porta-voz do Ministério da Educação e Desenvolvimento Humano (MINEDH), Manuel Simbine, durante uma conferência de imprensa em Maputo.
Segundo o responsável, para este ano letivo o Ministério da Educação prevê contratar apenas 2.803 professores, sendo prioritários os de matemática, química e física, para reforçar os cerca de 170 mil professores ativos.
“Vamos [também] contratar um pouco mais de 10 mil alfabetizadores para assegurarem o sistema de alfabetização de adultos”, acrescentou Manuel Simbine.
De acordo com o MINEDH, para este ano está também prevista a inauguração de 10 novas escolas, tendo sido ampliadas outras 77, através do aumento do número de salas, nas províncias da Zambézia, Sofala e Tete, no centro, Cabo Delgado, Nampula, no norte de Moçambique, e em Inhambane e Maputo, no sul do país.
“Com a ampliação destas 77 escolas, nós vamos passar de 564 salas para 969, o que significa que vamos ganhar mais 405 salas”, referiu a mesma fonte.
A cerimónia de abertura do ano letivo 2024 está marcada para 31 de janeiro e vai ser realizada no distrito de Dondo, em Sofala, no centro de Moçambique, anunciou ainda o porta-voz do Ministério da Educação moçambicano.
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