“A segurança dos nossos aviadores é a nossa principal prioridade e esta suspensão é um passo importante para garantir que estamos a fazer todo o possível para evitar acidentes e proteger o nosso pessoal”, disse o chefe do Estado-Maior do exército, James McConville.
Esta decisão inclui aeronaves no exterior, na Europa e em zonas de combate como Iraque e Síria.
A suspensão das operações aéreas durante pelo menos 24 horas tem como única exceção os aviadores “que participem em missões críticas”, disse na sexta-feira o porta-voz do exército, tenente-coronel Terence Kelley.
Na quinta-feira, dois helicópteros do exército colidiram perto de Healy, no Alasca, matando três soldados e deixando um outro ferido.
Investigadores militares estão a dirigir-se para o interior do Alasca e devem chegar hoje ao local do acidente, disse John Pennell, porta-voz do exército no Alasca.
O exército disse na quinta-feira que dois dos soldados morreram no local e o terceiro a caminho de um hospital em Fairbanks. O soldado ferido foi levado para um hospital e estava em condição estável, disse Pennell.
Este foi o segundo acidente a envolver helicópteros militares no Alasca este ano.
Em fevereiro, dois soldados ficaram feridos quando um helicóptero capotou após descolar de Talkeetna.
Em março, nove soldados morreram quando dois helicópteros de evacuação médica caíram durante um exercício de treino noturno de rotina a cerca de 50 quilómetros da base militar de Fort Campbell, no Estado de Kentucky.
O exército disse que, embora o acidente de quinta-feira e o de Kentucky permaneçam sob investigação, “não há indicação de qualquer padrão entre os dois incidentes”.
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