Lydia e Timothy Ridgeway nasceram a 31 de outubro deste ano, a partir de embriões congelados em 1992, de um casal anónimo. Mantidos no laboratório de uma clínica de fertilidade, os embriões acabariam por ser doados ao Centro Nacional de Doação de Embriões (NEDC) dos Estados Unidos, em 2007. O organismo acredita que estes são os embriões – que resultaram em nascimentos – que mais tempo estiveram congelados, apesar de não haver dados oficiais para confirmar esta informação.
Philip Ridgeway, o pai dos gémeos, tinha cinco anos quando os embriões foram criados. “Há algo de incompreensível nisto”, disse. “De certa forma, eles são os nossos filhos mais velhos, embora sejam nossos filhos mais pequenos”.
Philip e Rachel Ridgeway têm outros quatro filhos com idades entre dois e oito anos. A mãe é apenas três anos mais velha do que os embriões.
O recorde anterior para embriões mais antigos utilizados com sucesso, segundo o NEDC, era um de 27 anos: Molly Gibson nasceu em 2020, batendo o recorde da sua irmã Emma, que nasceu de um embrião congelado por 24 anos.