Ricardo de Abreu disse que é objetivo a criação de empresa de capital privado, uma Sociedade de Propósito Específico (SPE), a ser controlada por operadores privados ou por única entidade e com participação maioritária do Estado.
À SPE serão atribuídas as responsabilidades de operação, exploração e manutenção da infraestrutura da linha férrea do Lobito/Luau, (com a possibilidade de construção de ramal de ligação à Zâmbia), o serviço ferroviário de transporte de mercadorias na linha férrea do Lobito/Luau.
Terá ainda a responsabilidade da construção, operação e exploração de dois terminais de trânsito de mercadorias de apoio ao serviço ferroviário de transporte de mercadorias na linha férrea Lobito /Luau, sendo um deles no Lobito e outro no Luau, a gestão de um centro de formação, na província do Huambo, e a operação, exploração e manutenção das oficinas ferroviárias.
As propostas devem ser submetidas até ao dia 07 de dezembro deste ano, tendo a concessão um prazo de 30 anos, durante os quais o concessionário SPE vai assumir o transporte de grandes cargas com maior predominância para minérios e combustíveis, enquanto o serviço público de transporte de passageiros e de pequena carga permanecerá sob gestão do Caminho-de-Ferro de Benguela.
Nos termos de concessão está também prevista a integração do Terminal Mineraleiro do Porto do Lobito.
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