17 de abril
– Por 367 votos a favor, 137 contra, sete abstenções e duas ausências, a Câmara dos Deputados dá por iniciado o processo de impeachment, que passa automaticamente para o Senado
10 de maio
– Data em que os senadores devem concluir a segunda fase do processo: a votação em que basta uma maioria simples (41 em 81) para a destituição avançar – um cenário dado como garantido. Dilma é suspensa por 180 dias
Maio-outubro
– Dilma Rousseff será sujeita a um julgamento para se apurar se cometeu – ou não – o “crime de responsabilidade” por ter manipulado o orçamento federal de 2014 (aquilo que os brasileiros definem como pedalada fiscal). Os trabalhos serão dirigidos pelo presidente do Supremo Tribunal Federal, Ricardo Lewandowski
Outubro-novembro
– Senado é novamente chamado a votar o destino de Dilma. Caso seja ilibada (precisa de uma maioria de dois terços), regressa automaticamente à presidência. Se for a decisão contrária, Michel Temer assume o cargo e forma um governo de unidade nacional até às eleições de 2018. Pode haver também eleições antecipadas se deputados e senadores aprovarem uma emenda constitucional nesse sentido