Segundo o jornalista, distinguido com um prémio Pulitzer, o complexo residencial em Abbottabad onde os Estados Unidos abateram Osama Bin Laden, estava nas mãos no governo paquistanês há vários anos. A CIA terá tido conhecimento do paradeiro do então líder da Al Qaeda através de um agente dos serviços secretos paquistaneses, que estaria atrás da recompensa de 25 milhões de dólares.
Na sua investigação, Seymour Hersh concluiu que a Administração Obama negociou com o Governo do Paquistão o raide ao complexo mas depois anunciou publicamente que se tinha tratado de uma missão secreta.
Citando uma fonte não identificada, o repórter adianta que os serviços secretos paquistaneses até cortararam a eletricidade na cidade, horas antes da investida dos SEAL.
Ainda de acordo com Seymour Hersh, não houve troca de tiros no local e as únicas balas disparadas foram as que efetivamente mataram Bin Laden.
No artigo, publicado na London Review of Books, o jornalista argumenta que a história em torno da morte do terrorista, um ano antes das eleições nos EUA, foi uma manobra para aumentar a popularidade de Obama.