RECORDE O CASO
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Kirchner dissolve serviços de informações argentinos após morte de procurador
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Kirchner diz que, afinal, não acredita no suicídio de Nisman
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Promotor argentino que denunciou presidente Kirchner foi encontrado morto
Gerardo Pollicita acusou, esta sexta-feira, a Presidente argentina de estar envolvida no encobrimento do Irão nos atentados contra o centro judaico de Buenos Aires em 1994 em troca de petróleo, continuando, assim, o trabalho iniciado pelo falecido Alberto Nisman.
Para além de Kirchner, Pollicita acusou também o Ministro dos Negócios Estrangeiros, Héctor Timerman, o deputado Andrés Larroque e o político Luis D’Elia, entre outros, pela “decisão deliberada de encobrir” os culpados iranianos pelo atentado terrorista que em 1994 matou 85 pessoas em Buenos Aires.
A notícia, avançada pelo diário Clarín, sugere que Pollicita solicitou uma investigação às acusações formadas por Nisman contra a Presidente e contra outros membros do Governo. O juiz Daniel Rafecas, que se econtra de férias, ficará com a responsabilidade de decidir que caminho dar a esta solicitação do procurador.
O Governo, através do Ministro da Presidência Aníbal Fernández, já reagiu a esta notícia afirmando que esta decisão “não tem nenhum valo jurídico. Aqui parece que dizer ‘indiciado’ é como dizer que já está condenado. Não tem nada a ver, não tem qualquer importância.”