Em declarações aos jornalistas, Julian Assange anunciou esta segunda-feira que tenciona abandonar o edifício “em breve”, dois anos depois. Vários meios de comunicação internacionais mencionam alegados problemas de saúde, que levariam o australiano a necessitar de tratamento hospitalar ao coração e pulmões, mas o fundador do Wikileaks, embora não tenha avançado os motivos para a decisão, afirmou que sai “talvez não pelos motivos que a imprensa de Murdoch e a Sky News estão a mencionar”.
“Como podem imaginar, estar detido de várias formas neste país, sem acusação, por quatro anos, e nesta embaixada há dois anos, que não tem área exterior, e portanto sem luz do sol (…), é um ambiente em que qualquer pessoa saudável teria em breve algumas dificuldades”, admitiu, no entanto.
Julian Assange pediu asilo diplomático ao Equador para evitar ser extraditado para a Suécia, onde é acusado de crimes sexuais, e daí para os Estados Unidos.