(Imagens retiradas pela Associated Press da emissão das televiões norte-coreanas)
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Mal se tornou pública a notícia da morte do ex-líder da Coreia do Norte, percorreram o mundo as imagens do pranto de civis e militares, levantando dúvidas acerca da sua genuinidade. As cerimónias fúnebras foram acompanhadas por multidões que mostravam desespero e profunda dor, ajoelhando-se na neve e batendo no peito, ao longo das ruas de Pyongyang.
Durante o fim-de-semana, a agência de notícias oficial reagiu com veemência contra as notícias de que os cidadãos que não tinham chorado apropriadamente nas cerimónias fúnebres “teriam sido enviados para um campo de concentração”. Para o regime, tais alegações têm origem “num grupo de traidores”, alegadamente ligados ao Presidente Lee Myung-bak da Coreia do Sul.
Em causa está uma notícia publicada na semana passada pelo site Daily NK, da Coreia do Sul. Citando uma fonte não identificada na Coreia do Norte, o site anunciava que “as autoridades estão a condenar a, pelo menos, seis meses num campo de concentração quem não tenha participado nas cerimónias fúnebres [de Kim Jong-il] ou que, tendo participado, não chorou ou não pareceu genuíno”.