Pouco antes das nove e meia da noite, deu-se a primeira reação oficial na sede de campanha da AD, pela voz de Nuno Melo.
O presidente do CDS deixou quatro notas, sendo que duas delas tinham o Chega como alvo. Depois da “primeira palavra para Sebastião Bugalho, Ana Miguel Pedro e todos os candidatos da AD”, uma “segunda mensagem boa: ao contrário do que vai acontecendo em grande parte da UE, Portugal continua a ser um espaço de moderação”.
A “terceira nota” foi para o maior número de votos da coligação face à soma dos dois partidos nas Europeias de 2019. “Tudo aponta para quem, em 2024, o PSD e o CDS terão mais votos e maior percentagem do que tiveram separados em 2019, e isso também são boas notícias.”
“Quarta nota: os extremismos vai ficar muito abaixo das expectativas, o que significa que ser muleta do PS não compensa.” Foi nesta farpa ao Chega que Nuno Melo foi brindado com o mais longo e sentido aplauso.
Finalmente, o presidente do CDS, e ministro da Defesa, avisou que “temos de ver o que vai acontecer em percentagem e número de mandatos” e que seria uma “noite longa”. Mas, acrescentou, o mais importante era o foco “na vitória que já tivemos: o PPE é a força mais votada na UE, e esse não é um facto menor.”
Nuno Melo terminou desejando “toda a sorte” a Ana Miguel Pedro, “que me substituirá no PE”.