Perante centenas de militantes e simpatizantes socialistas, que encheram a sede nacional do PS, o ex-ministro das Infraestruturas e da Habitação prometeu que, se for eleito líder deste partido, terá uma ação caracterizada pelas apostas na concertação social e pelo diálogo.
Referiu-se em particular ao legado do ainda líder do partido e primeiro-ministro, António Costa, ao fim de quase oito anos de Governo, elogiando-o, mas também ao processo judicial que o envolve.
Um ponto em que salientou a prioridade no combate à corrupção, a presunção da inocência, o respeito pela independência das magistraturas, e deixou o seguinte recado: “O PS não vai passar os próximos quatro meses a discutir um processo judicial”. Uma alusão ao futuro período de campanha para as eleições legislativas antecipadas de 10 de março.
O próprio António Costa, na última Comissão Política do PS, na quinta-feira, pediu ao seu partido para seguir em frente e não cair na armadilha de andar a criticar o Ministério Público.
PMF // JPS